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Pontos Turísticos

FORTE SÃO JOÃO
Uma viagem no tempo, mais especificamente ao início da colonização do Brasil, é o que proporciona a visita ao primeiro monumento erguido em paliçada no País, em 1532, para defender as vilas de Santos, São Vicente e São Paulo de ataques de inimigos e indígenas. Localizado no canal de Bertioga, cartão-postal da cidade, o forte é administrado pela Prefeitura, que, desde 2001, na atual gestão, desenvolve projeto de resgate histórico como o Conheça a Nossa História, destinado exclusivamente às escolas.
Considerado pelo Iphan o forte mais bem-conservado, é também o primeiro monumento de arquitetura militar construído no Brasil. No local, encontram-se artefatos, réplicas de espadas, arcabuzes, canhões, armamentos utilizados pelos portugueses no século 16 e várias salas temáticas que contam passagens de José de Anchieta pela região e do artilheiro alemão Hans Staden. Também é possível conferir um espaço com a  exposição de fotografias da fortaleza feita por fotógrafos da cidade.
Há também uma sala com artesanatos indígenas trazidos pelos próprios participantes da Festa Nacional do Índio, que acontece anualmente na cidade com representantes de várias etnias do Brasil.


VILA DE ITATINGA
Ao conhecer a Vila de Itatinga tem-se a impressão de se estar ultrapassando a barreira do tempo e retornando ao início do século. Neste lugar, passado e presente se misturam. História e desenvolvimento andam juntos. Prova disso é que lá funciona uma das mais antigas usinas do país, a Usina Hidrelétrica de Itatinga que, desde 1910 até hoje, abastece todo o Porto de Santos, o maior da América Latina.
Construída por mãos inglesas e inaugurada em 10 de outubro de 1910, tinha a finalidade de abrigar os trabalhadores dessa usina. Localizada no sopé da Serra do Mar, a Vila é formada por 70 casas com o mesmo estilo arquitetônico, dispostas ao longo de uma mesma rua. A comunidade conta com escola, posto médico, padaria, clube, auditório e uma capela erguida em homenagem a Nossa Senhora da Conceição.
Chegar lá não é muito fácil, mas vale a pena. Primeiro, é necessário atravessar o Rio Itapanhaú por uma balsa. Chegando ao outro lado, é preciso embarcar em um dos históricos bondinhos elétricos da Vila e percorrer cerca de 7 quilômetros até chegar à Usina. Em dias especiais, como o aniversário da Cidade, é possível fazer esse percurso a bordo de uma Maria-Fumaça.
Para chegar até a represa e as cachoeiras são necessários mais alguns quilômetros de caminhada pelas várias trilhas locais. Não é muito fácil, mas a paisagem compensa o sacrifício. Ar puro, piscinas naturais, cachoeiras, pássaros e muito verde, todo esse cenário cercado por montanhas de mais de 700 metros de altura. Um verdadeiro paraíso natural.
A visitação à Vila de Itatinga é restrita e feita por agências locais credenciadas.

RIOS DE BERTIOGA
Eles não são apenas importantes para o abastecimento de toda a região, mas também viraram palco para passeios, pesca, prática de esportes náuticos e, inclusive radicais. Em suas três bacias hidrográficas formadas pelos rios Itapanhaú, Itaguaré e Guaratuba, além de seus afluentes, Bertioga oferece inúmeras opções de passeios e prática de esportes diferentes.
Guaratuba
Deságua no Oceano Atlântico, na Praia de mesmo nome (vem do tupi, e quer dizer "lugar onde a onça vem beber água"); é considerado excelente para a pesca amadora, sua extensão é de 14 quilômetros.

Itaguaré
Do tupi "pedra das garças", também deságua no Oceano Atlântico. Excelente para passeio de canoa e pesca de robalo, da tainha e outros peixes comuns neste rio. Após adquirir noções básicas de canoagem, pode-se percorrer 4 km pelo rio, indo do mangue até a mata de encosta da serra. Sua extensão é de 12,5 km.

Itapanhaú
O mais importante dos rios de Bertioga, é formado por várias nascentes da Serra do Mar, perto de Biritiba Mirim e chega a Bertioga através de seu vale. Até atingir uma parte mais plana, é todo formado por corredeiras que, por vezes, transformam-se em cachoeiras, ou ainda, em piscinas naturais. Na parte bem plana, o rio é muito sinuoso, tendo um longo percurso paralelo ao Parque Estadual da Serra do Mar, desaguando no Canal de Bertioga. Sua extensão é de 39 km.

Jaguareguava
Neste afluente do rio Itapanhaú há pequenas corredeiras e piscinas naturais com águas cristalinas. Pelas águas rasas do Jaguareguava existem pequenos riachos e praias de areias claras, além de belíssimas aves. As árvores seculares formam túneis verdes e as bromélias e orquídeas dão um colorido especial à região. No rio também é possível conhecer a pré-histórica "samambaia-açu" e a "figueira mata-pau" que leva anos para enroscar em outra árvore e matá-la. Uma experiência agradável é tocar os grãos de areia que flutuam, ignorando as leis da física. A água da nascente do rio é tão limpa que é possível ver a argila e a areia depositadas no fundo. Na foz, a água é escura devido a sedimentos e matéria orgânica provenientes das águas do mar, do rio e, principalmente, do mangue.
Temos convênio com agências de turismo que fazem passeios de canoa pelo rio Jaguareguava e Itapanhaú e Kaiak no rio Itaguaré.

CANAL DE BERTIOGA
Primeiramente chamado "Rio Bertioga", é conhecido por sua beleza e tranquilidade. Com 30 km de extensão, começa junto à Praia da Enseada, em Bertioga, e termina em Santos, do lado da Base Aérea.
Dentre os afluentes do canal, destaca-se o rio Itapanhaú. Este rio, além de ser o mais longo, conta com aproximadamente 27 afluentes, sendo sua nascente no município vizinho de Biritiba-Mirim. Além de servir como passagem marítima, o canal de Bertioga tem proporcionado bases para o desenvolvimento de diversas atividades.
No século XVIII, diversos sitiantes instalaram-se às margens deste canal dando início a pequenas plantações de bananas, criação de porcos e pequenos núcleos pesqueiros. Este processo também ocorreu ao longo do século XIX.
À entrada do Canal está localizado o Mercado de Peixes Municipal, onde as traineiras e os pequenos barcos de pesca descarregam o pescado e o comercializam. É no canal de Bertioga que se encontram o Forte São João, os píers, as marinas, os manguezais, a foz do rio Itapanhaú e a balsa que faz a travessia entre Bertioga e Guarujá.
O local é excelente ponto de pesca e no píer, em frente à Avenida Vicente de Carvalho, o movimento é constante dia e noite. Nessa avenida paralela ao canal, há várias opções de lazer e serviços como o Mercado Municipal de Pescados, além de restaurantes, sorveterias, cafeterias, lojas de artigos esportivos e a Feira de Artesanato.
Já as garagens náuticas oferecem total infra-estrutura como aluguel de barcos e equipamentos para pescarias. É no canal, perto do Mercado de Pescados, que fica também o único píer religioso do Brasil formado por imagens representando divindades e santos cultuados por várias religiões. Bastante exótico, o atracadouro tem ainda poesias entalhadas em pedaços de madeira.

 

 

PESCARIA

Bertioga poderia ser transformada na Capital da Pesca Amadora. Afinal, é o endereço certo para quem adora a prática desse esporte ou simplesmente pescar por suas praias, rios, costões e em alto-mar... Para uma boa pescaria, não faltam locais apropriados e infra-estrutura de atendimento com garagens náuticas, locação de embarcações de vários portes que podem transportar até 12 pessoas e todos os apetrechos necessários e dignos de um bom pescador.
Se o negócio é não sair da terra firme e se divertir com a família, aproveite porque todos as praias são ótimas para uma pescaria. Mas a mais movimentada é a Enseada, próximo ao canal de Bertioga. Uma dica é procurar as bocas de canais como a Barra do Itaguaré e Rio Guaratuba nos picos de maré alta e ainda a praia de Boracéia que sedia competições anuais de pesca esportiva.

Quem preferir os costões deve tomar cuidado pela dificuldade de acesso, mas é possível garantir a captura de espécies como badejos, garoupas, parus, anchovas e robalos.

Os costões mais procurados são do Indaiá, São Lourenço, Itaguaré, Guaratuba e o canal de Bertioga, no caminho da Prainha Branca, em Guarujá.

Para pescarias em alto-mar, você pode optar por aluguéis de escunas, traineiras e lanchas. Os locais mais indicados são: Pontão do Indaiá, Cascalho, Ilha de Monte Pascoal e Montão de Trigo. Porém, um dos pontos mais disputados é o canal de Bertioga e os rios Itapanhaú, Itaguaré e Guaratuba. Nesses locais, o peixe mais cobiçado é o robalo que pode ser fisgado com isca artificial, mas também são encontradas espécies como bagres cabeçudos, pescadas e corvinas.

O que usar...

Se optar pela pesca nas praias, utilize como isca camarões, "corruptos", mariscos e filé de peixe. Nos costões, você pode também usar pedaços de sardinha e no canal e rios vale o camarão e iscas artificiais. Quem preferir a pesca em alto-mar deve adotar algumas precauções antes de embarcar. Não esqueça de verificar a habilitação do comandante, se há coletes salva-vidas no barco, dê uma checada na higiene e peça informações sobre os sistemas de comunicação e da própria embarcação. Não se arrisque...

ALDEIA INDÍGENA

A Terra Indígena Ribeirão Silveira localiza-se na divisa dos municípios de Bertioga e São Sebastião, mais precisamente nos bairros de Boracéia e Barra do Una. Situa-se nas cabeceiras do Rio Silveira e Rio Ribeirão Vermelho e seus afluentes. Tem cerca de 950 hectares, assegurados pelo Decreto da Presidência da República n° 94.568, de 8 de julho de 1987.
É habitada por aproximadamente 50 famílias de índios da etnia Guarani, divididos nos subgrupos Mbyã e Nãndeva. Cada um desses subgrupos corresponde a concepções da realidade pautadas, antes de tudo, em incorporações variadas de elementos mítico-religiosos, com origens comuns e que constituem ideologias e práticas distintas. Este fato se manifesta nos dialetos, rituais, organização política, em regras de parentesco ou em outras esferas da sociedade Guarani.
Essas famílias sobrevivem do cultivo de palmito pupunha e da venda de artesanatos e plantas ornamentais. A comunidade conta com atendimento nas áreas da Educação e Saúde dada pelas prefeituras dos municípios de Bertioga e São Sebastião, respectivamente. O acesso à Terra Indígena só pode ser feito com acompanhamento de agência de turismo local e depende da autorização da FUNAI.
Informações: (13) 3319-8048.

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